Canal do Panamá: Níveis de água só devem se recuperar no final de 2024

Seca prolongada impacta via fluvial crucial para o comércio global, exigindo adaptação e planejamento das empresas

A estiagem prolongada no Panamá está impactando significativamente o Canal do Panamá, uma das principais vias fluviais do comércio global. A Autoridade do Canal do Panamá (ACP) prevê que a recuperação dos níveis de água só deve ocorrer no final de 2024, exigindo medidas de adaptação e planejamento estratégico por parte das empresas que operam no comércio exterior.

 

Impactos da Seca no Canal do Panamá:

Redução do calado: A profundidade máxima permitida para navios foi reduzida para 13,4 metros, impactando embarcações maiores e com cargas mais pesadas. Isso significa que navios com calado superior a 44 pés (13,4 metros) não podem transitar pelo canal, o que limita o tipo de carga que pode ser transportada e aumenta os custos para as empresas.

Aumento do tempo de espera: O tráfego no canal foi reduzido em 40%, elevando o tempo de espera para transitar pela via. A ACP implementou um sistema de rodízio para navios que aguardam transitar pelo canal, o que pode aumentar o tempo de espera em até 7 dias.

Impacto nos custos: As medidas de mitigação da ACP, como a utilização de rebocadores e a implementação de um sistema de rodízio, podem gerar custos adicionais para as empresas. As empresas podem ter que arcar com custos adicionais de até US$ 10.000 por dia para utilizar rebocadores e US$ 5.000 por dia para cada dia adicional de espera.

Medidas para Mitigar os Impactos:

A ACP está tomando medidas para mitigar os impactos da seca, como a implementação de um sistema de racionamento de água e a construção de novos reservatórios. No entanto, estas medidas ainda não são suficientes para resolver o problema a longo prazo.

Recomendações para Empresas:

As empresas que operam no comércio exterior devem tomar medidas para se adaptar à situação do Canal do Panamá, como:

  • Diversificar as rotas de transporte: As empresas devem considerar a utilização de rotas alternativas, como o Canal de Suez ou o transporte marítimo direto, para evitar o Canal do Panamá.
  • Planejar com antecedência: As empresas devem planejar com antecedência suas operações de importação e exportação, levando em consideração os possíveis atrasos no Canal do Panamá.
  • Monitorar a situação: As empresas devem monitorar a situação do Canal do Panamá e se manter informadas sobre as medidas que estão sendo tomadas pela ACP.

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